sábado, 22 de janeiro de 2011

O QUE EU POSSO FAZER PARA AJUDAR OS DESABRIGADOS DO RIO DE JANEIRO?


O QUE EU POSSO FAZER PARA AJUDAR OS DESABRIGADOS DA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO ???


Queridos Irmãos e Tios, já passa de 700 o número de mortos pelas enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro. Agora imaginemos o número de famílias que estão desabrigadas, passando fome, sede e frio e que não tem a mínima noção do que será de suas vidas no momento em que estamos lendo esta mensagem.

FICAR PARADO E FECHAR OS OLHOS NÃO É UMA OPÇÃO MEUS IRMÃOS DEMOLAYS.

Um dia o mesmo pode ocorrer em Nosso Estado e podem ter certeza de que os Irmãos dos outros Estados não medirão esforços para agir com Fraternidade e Benevolência!

Eis o que VOCÊ pode fazer:


Procure em sua cidade: o CORPO DE BOMBEIROS, a DEFESA CIVIL, o BATALHÃO DAS POLÍCIAS MILITAR, CIVIL ou FEDERAL, o QUARTEL, o TIRO DE GUERRA ou a PREFEITURA e se ponha a par de onde está sendo realizada a arrecadação de Donativos para as Fam;ilias do Rio de Janeiro.
Caso sua cidade ainda não tenha começado uma Campanha, comece você mesmo. Vai dar muito trabalho e vai ser muito cansativo! Mas pode ter certeza que cansa muito mais a idéia de não ter onde morar, o que comer, beber ou vestir.

Reúna os DeMolays de seu Capítulo e os Tios das Lojas Patrocinadoras e arrecadem o máximo possível de:

ÁGUA MINERAL 
ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS 
PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL
ROUPAS
COLCHONETES
ROUPA DE CAMA

Encaminhe tudo para o Centro de Arrecadação que averiguou em sua cidade e desloque para lá alguns membros ou amigos para ajudar na organização destes donativos.
Também precisam de doações para efetuarem o pagamento dos Fretes dos Caminhões que vão entregar os Donativos no RJ.

... É esta Cortesia que alcança os idosos, os desconhecidos e todos os Homens. É este sentimento caloroso que torna a vida mais agradável ao próximo e ilumina o caminho diante de nós."

É nosso DEVER meus Irmãos...

Fortes e Fraternais Abraços

Ir. Cabelo"

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

SALOMÃO


"Você promete que será justo quando estiver 

decidindo entre um ou outro irmão  ?"


"Aproximaram-se do trono duas mulheres, cujos trajes de pouca modéstia
indicavam sua profissão: eram prostitutas. Uma delas, mais corpulenta, tinha os olhos pintados
de negro à moda egípcia, e o braço que erguia para o rei era enfeitado por uma série de
braceletes de prata e ônix. A outra, mais franzina, ocultava a cabeça sob um manto negro que lhe
cobria os cabelos, e as duas se puseram à frente do rei, uma de cada lado do trono, enquanto pelo
centro se aproximou um sacerdote jovem, trazendo nos braços uma criança recém-nascida:
— Meu rei, são duas mulheres de má fama que disputam a posse desta criança.
As duas começaram a gritar em direção a Salomão, com a voz tão alta e palavras tão rápidas que
nada era possível compreender. Salomão ergueu sua mão direita e o silêncio se fez, ficando as
duas mulheres olhando temerosamente para seu rei. Salomão acenou para a mais corpulenta, que
imediatamente começou a falar:
— Oh, meu senhor! Eu e esta mulher moramos juntas na mesma casa, onde trabalhamos em
nosso serviço, e ocorreu de ficarmos grávidas na mesma época. Três dias depois de eu ter dado à
luz, essa mulher também teve uma criança. O dono da casa onde moramos e trabalhamos nos
isolou em um quarto dos fundos, até podermos voltar ao trabalho. Estávamos juntas e não havia
nenhum estranho na nossa parte da casa, somente nós duas. Ontem à noite o filho desta mulher
morreu, pois ela, virando-se no leito enquanto dormia, deitou sobre ele e o sufocou: ela então se
levantou, ainda durante a noite, retirou meu filho de meu lado, enquanto eu ressonava, colocou
meu filho vivo em seu catre e seu filho morto no meu. Quando me levantei para amamentar meu
filho, encontrei-o morto, mas de manhã, com a luz do dia, pude examiná-lo bem, e descobri que
a criança morta era o filho dela.
Não é verdade — gritou a outra mulher, numa voz aguda e descontrolada. — O meu filho é esse
que está vivo, e o teu é o que está morto! Tu estás contando o que fizeste colocando-me em teu
lugar!
Meu rei! — gritou a corpulenta. — É mentira! Meu filho é o que está vivo e o dela é o que está
morto!
A grande platéia se dividia, comentando as possibilidades de maternidade da pobre criança que
ressonava no colo do levita, e aplaudia a cada uma de suas escolhidas, como se estivéssemos em
uma disputa no mercado e não no tribunal. A mulher mais franzina se adiantou, e com seu
movimento brusco o véu negro caiu de sua cabeça. Todos tivemos um momento de susto, pois a
cabeça dessa jovem prostituta era grisalha como a de uma mulher mais velha, criando um
contraste inesperado com seu rosto tão jovem. Ela se jogou ao solo, à frente de Salomão, e urrou:
— Por Yahweh, meu senhor Salomão, este é meu filho! Qual é a
mãe que não conhece a criança que pôs no mundo? Já não basta ter
sido vendida como escrava e ter de viver da maneira que vivo, ainda terei que perder meu filho?
O rosto crispado da mulher mais magra encheu-se de lágrimas, e ela caiu com a face ao solo,
enquanto a mais corpulenta gritava:
— É meu filho! Vede a roupa que está usando! Todos podem ver que é igual ao meu manto! Que
maior prova quereis? Tenho o direito de ficar com meu filho!
— Tu trocaste os panos que envolviam as crianças! — gritou a mais franzina. — Tu planejaste
tudo e queres roubar-me meu filho!
A discussão entre as duas estava a ponto de transformar o salão do tribunal em uma sala de
taverna, onde o vinho e os maus hábitos sempre excitam o que de pior existe nas pessoas,
levando-as a uma exacerbação de suas emoções mais baixas. A audiência, escolhendo o lado de
uma ou de outra, acrescentava seus próprios comentários e discussões ao ruído geral,
aumentando-o quase que ao paroxismo.
Salomão estava silencioso e quieto, de sobrecenho franzido, com o queixo apoiado no punho da
mão direita, cujos dedos lhe cofiavam a barba anelada já salpicada de prata. Os gritos das
mulheres e da audiência se elevavam cada vez mais, chegando às raias do insuportável, até que o
rei, vendo esgotada sua paciência, ergueu-se num repelão e gritou:
— Trazei-me minha espada!
Um silêncio de morte cobriu a sala, enquanto Salomão se erguia de seu trono e, descendo os três
degraus com decisão, aproximou-se da criança, que ainda dormia no colo do jovem levita.
Pegando-a nas mãos com uma certa brutalidade, que a fez acordar e começar a chorar, o rei
encarou as duas mulheres com olhos ensandecidos pela raiva e, suspendendo a criança por uma
das pernas, levantou sua espada de ferro brilhante, gritando:
— Se não podeis decidir quem é a verdadeira mãe, eu cortarei esta
criança pelo meio e darei metade a cada uma!
Um grito de horror escapou de todas as bocas, quando o rei todo-poderoso encarou a criança que
se debatia e chorava, prestes a sofrer sua decisão sangrenta. Mas de todos os gritos o maior foi o
que escapou da boca da prostituta franzina, que se rojou aos pés do rei, implorando:
— Por Yahweh, meu senhor, não mateis meu filho! Se tem de ser
assim, então que ela fique com ele e o crie como puder! Deixai que ele
viva, meu senhor! Se é preciso que corra sangue, então que seja o meu!
Matai-me, senhor meu rei, mas deixai que ele viva!
Salomão, com um sorriso repentino, entregou a criança nas mãos do levita que permanecera
impávido a seu lado, largando a espada no chão para melhor erguer a jovem franzina de quem eu
não tinha mais tirado meus olhos, e abraçando-a como faria o verdadeiro pai de todos os hebreus,
falou:
— Esta é a verdadeira mãe. Só a verdadeira mãe é capaz de abrir
mão de seu filho para livrá-lo da morte. Dai-lhe a criança!
Houve uma pequena pausa, e de repente toda a audiência compreendeu o raciocínio de Salomão,
a manobra teatral de que ele fizera uso para desvendar o caso, a proverbial sabedoria que era
uma das razões pelas quais se fizera rei, e começaram a aplaudi-lo e saudá-lo com loas e graças.
Salomão, cingindo os ombros da mãe da criança com um dos braços, estava imponente no meio
do salão, sendo saudado por todos os seus súditos aos gritos de "Magnífico!". Depois, virando-se
para ela, beijou-lhe gentilmente a fronte, fazendo um carinho na face da criança, que ainda
chorava, e afastou-se dos dois, não sem antes ordenar em voz baixa ao levita que lhe desse
alguma coisa, sendo imediatamente obedecido pelo seu acólito, que passou às mãos da jovem
mãe um saquinho de moedas."

Que saibamos ser em nossas atribuições: Equilibrados, Justos e Sábios como foi Salomão e que por tal até hoje é recordado.

Fraternalmente,

Irmão Cabelo"